Ainda lembro da época da faculdade em que conseguia passar horas deitado na cama lendo um bom livro, estudar para as provas, fazer algum exercício (eu amava musculação), cuidar do meu aquário de 200 litros, sair com os amigos, ter vida social, jogar Civilization e X-COM, virar a noite nos chats e bares gays, ajudar com a casa… e ainda sobrava tempo.
Nunca consigo seguir uma meta de leitura também ^^' sempre acabava "furando" a fila. Desde novembro, por aí, quando ganhei uma coleção da Isabel Allende, venho tentando não apenas retomar um hábito saudável de leitura (de ir lendo aos poucos, não por obrigação ou por conta de um hiperfoco aleatório). Mas sinto que tá mais para um guia do que uma meta do tipo esse livro TENHO que ler esse mês. Vou escolhendo a próxima leitura de acordo com a que mais me cativar no momento, o importante é só continuar lendo <3
adorei essa edição da news e a reflexão que ela trás sobre o tempo <3
Foi uma frase tão pequena, mas me fez pensar bastante. Geralmente as metas de leituras funcionam no sentido contrário, né? Quase uma contagem regressiva como se os livros fossem obstáculos que precisam ser removidos para alcançar um lugar elevado. Isso não faz nenhum sentido, já que o foco deveria ser no caminho. Não tem uma linha de chegada.
Adorei a reflexão e vou tentar pensar mais em um guia de leitura em vez de meta.
Valeu, Rafael! A ideia é essa, retomar uma relação saudável com os que nos dá prazer. Por aqui tem fluído bem. Tirar o peso da obrigação me tornou mais seletivo até, me fez entender o que realmente quero ler. Um abraço!
Realmente. Eu já pensava dessa forma, só assim eu parei de me sentir mal por adicionar cada vez mais livros no meu Kindle ao invés de ler os que já estão lá há meses. Mas de fato, ver outra pessoa falando disso é bem esclarecedor, reconfortante, sabe?
Eric, gostei muito dessa edição. O efeito de uma meta pra mim nunca é dobrar, mas abandonar. Um guia parece algo gentil a se fazer dentre tantas cobranças externas que já temos, quero adotar essa ideia.
Valeu por comentar, Marina. Espero que funcione por aí. Tem me ajudado também a ficar olhando a estante, a biblioteca do kindle e redescobrir o que está por lá sem o peso de "ó, preciso ler este livro perdido da estante". Vai mais numa linha do tudo tem o seu momento.
Eu no começo do ano costumava separar mais ou menos o que eu achava que deveria priorizar, mas este é o primeiro ano em que estou anotando e ainda dividindo entre ficção, livros sobre escrever livros e não-ficção. Falta agora é ver qual projeto de escrita vou priorizar para montar a listinha de não-ficção, já que deve ser quase tudo de divulgação científica. Acho que vou fazer a lista no goodreads também, curti a ideia!
Ah, e acho que vai curtir Olhos de Pixel, foi uma das leituras mais empolgantes que fiz ano passado!
Ano passo eu também abandonei as redes (elas ainda estão lá, mas entro raramente) e isso me deu muito mais tempo pra ler. Twitter, principalmente, era tóxico pra mim e me fazia perder muito tempo numa coisa que só me fazia sofrer. Agora sinto que retomei velhos hábitos de leitura, comecei a ler fora da minha zona de conforto, participar de clubes de leitura. Sinto que reencontrei minha velha amiga, essa leitura contínua, e isso tem impactado minha criatividade como escritora. Estou escrevendo mais!
Sobre metas de leitura: não tenho desde o final de doutorado. Meta só pra estudo.
Nunca consigo seguir uma meta de leitura também ^^' sempre acabava "furando" a fila. Desde novembro, por aí, quando ganhei uma coleção da Isabel Allende, venho tentando não apenas retomar um hábito saudável de leitura (de ir lendo aos poucos, não por obrigação ou por conta de um hiperfoco aleatório). Mas sinto que tá mais para um guia do que uma meta do tipo esse livro TENHO que ler esse mês. Vou escolhendo a próxima leitura de acordo com a que mais me cativar no momento, o importante é só continuar lendo <3
adorei essa edição da news e a reflexão que ela trás sobre o tempo <3
"O objetivo não é zerar os títulos."
Foi uma frase tão pequena, mas me fez pensar bastante. Geralmente as metas de leituras funcionam no sentido contrário, né? Quase uma contagem regressiva como se os livros fossem obstáculos que precisam ser removidos para alcançar um lugar elevado. Isso não faz nenhum sentido, já que o foco deveria ser no caminho. Não tem uma linha de chegada.
Adorei a reflexão e vou tentar pensar mais em um guia de leitura em vez de meta.
Valeu, Rafael! A ideia é essa, retomar uma relação saudável com os que nos dá prazer. Por aqui tem fluído bem. Tirar o peso da obrigação me tornou mais seletivo até, me fez entender o que realmente quero ler. Um abraço!
Realmente. Eu já pensava dessa forma, só assim eu parei de me sentir mal por adicionar cada vez mais livros no meu Kindle ao invés de ler os que já estão lá há meses. Mas de fato, ver outra pessoa falando disso é bem esclarecedor, reconfortante, sabe?
Eric, gostei muito dessa edição. O efeito de uma meta pra mim nunca é dobrar, mas abandonar. Um guia parece algo gentil a se fazer dentre tantas cobranças externas que já temos, quero adotar essa ideia.
Valeu por comentar, Marina. Espero que funcione por aí. Tem me ajudado também a ficar olhando a estante, a biblioteca do kindle e redescobrir o que está por lá sem o peso de "ó, preciso ler este livro perdido da estante". Vai mais numa linha do tudo tem o seu momento.
Eu no começo do ano costumava separar mais ou menos o que eu achava que deveria priorizar, mas este é o primeiro ano em que estou anotando e ainda dividindo entre ficção, livros sobre escrever livros e não-ficção. Falta agora é ver qual projeto de escrita vou priorizar para montar a listinha de não-ficção, já que deve ser quase tudo de divulgação científica. Acho que vou fazer a lista no goodreads também, curti a ideia!
Ah, e acho que vai curtir Olhos de Pixel, foi uma das leituras mais empolgantes que fiz ano passado!
Ano passo eu também abandonei as redes (elas ainda estão lá, mas entro raramente) e isso me deu muito mais tempo pra ler. Twitter, principalmente, era tóxico pra mim e me fazia perder muito tempo numa coisa que só me fazia sofrer. Agora sinto que retomei velhos hábitos de leitura, comecei a ler fora da minha zona de conforto, participar de clubes de leitura. Sinto que reencontrei minha velha amiga, essa leitura contínua, e isso tem impactado minha criatividade como escritora. Estou escrevendo mais!
Sobre metas de leitura: não tenho desde o final de doutorado. Meta só pra estudo.