Horror Queer | Personagens LGBTQIA+ podem ser imperfeitos? O que o horror queer nos ensina a respeito? Considerações sobre o tema incluindo a montagem brasileira da peça Tom na fazenda, o livro Na casa dos sonhos de Carmen Maria Machado e alguns clássicos do terror.
Eric, experimentar, existir e reverberar como alguém queer, diante de tantas normatividades controladoras e encarceradoras, já é um cotidiano de terror. Diante dos assombros, tendo a acreditar que na estética do terror além da identificação role uma contemplação e quase vingança.
Um ano depois da publicação de seu texto venho aqui lê-lo e comentá-lo… e também perguntar: como anda a HQ? 🫶🏼
E aí, Eduardo! A HQ, após ouvir alguns conselhos, se transformou no romance que pretendo entregar esse ano. Minha estreia no mundo das HQs foi adiada. Mas quero muito.
"Uma situação que me remeteu ao despertar do desejo queer, quando muitas vezes as pessoas que desejamos são justamente aquelas que em breve se voltarão contra nós."
Antes de realmente me entender e aceitar como gay, ainda criança/adolescente, tive um vizinho que me xingava de tudo sempre que me via. Ele lia minha expressão de gênero como pouco masculina, creio eu, e se valia disso para despejar doses cavalares de homofobia e desprezo sobre mim. Lembro que muitas vezes pensei em oferecer a ele favores sexuais em troca de ele parar com esses ataques – eu não me sentia atraído por ele, mas sabia que havia algum poder envolvido na sexualidade.
Recordei disso lendo teu texto e fiquei aqui remexido pensando, além de ter curtido a leitura como um todo. Obrigado :)
"Somos como vampiros disfarçados entre os meros mortais. Seguros enquanto conseguimos proteger nosso segredo, perseguidos se revelamos nossa peculiaridade. Para sobreviver, nos partimos em duas identidades. A pública e a privada. A diurna e a noturna. Contudo, ao contrário dos vampiros, os anos roubados pelo ódio alheio jamais nos são devolvidos. A imortalidade é para poucos", adorei esse trecho!
Conheço Tom na fazenda pelo filme de Xavier Dolan, que eu amo! Não sabia que tinha uma peça, deve ser bem interessante :)
E ansioso por essa HQ aí hein, torcendo pra dar tudo certo 🤞🏽
obrigado, Lucas! se um dia tiver oportunidade, vale a pena ver a peça. É muito impactante, terminei assim O.O. Obrigado pela torcida! Tô doido pra voltar a publicar. Sentir o gostinho de colocar o ponto final e ver acontecer. Um abraço!
Eric, experimentar, existir e reverberar como alguém queer, diante de tantas normatividades controladoras e encarceradoras, já é um cotidiano de terror. Diante dos assombros, tendo a acreditar que na estética do terror além da identificação role uma contemplação e quase vingança.
Um ano depois da publicação de seu texto venho aqui lê-lo e comentá-lo… e também perguntar: como anda a HQ? 🫶🏼
E aí, Eduardo! A HQ, após ouvir alguns conselhos, se transformou no romance que pretendo entregar esse ano. Minha estreia no mundo das HQs foi adiada. Mas quero muito.
"Uma situação que me remeteu ao despertar do desejo queer, quando muitas vezes as pessoas que desejamos são justamente aquelas que em breve se voltarão contra nós."
Antes de realmente me entender e aceitar como gay, ainda criança/adolescente, tive um vizinho que me xingava de tudo sempre que me via. Ele lia minha expressão de gênero como pouco masculina, creio eu, e se valia disso para despejar doses cavalares de homofobia e desprezo sobre mim. Lembro que muitas vezes pensei em oferecer a ele favores sexuais em troca de ele parar com esses ataques – eu não me sentia atraído por ele, mas sabia que havia algum poder envolvido na sexualidade.
Recordei disso lendo teu texto e fiquei aqui remexido pensando, além de ter curtido a leitura como um todo. Obrigado :)
Eu que agradeço, Tales 🌹
Obrigada por isso, Eric 💜
obrigado por passar aqui <3
"Somos como vampiros disfarçados entre os meros mortais. Seguros enquanto conseguimos proteger nosso segredo, perseguidos se revelamos nossa peculiaridade. Para sobreviver, nos partimos em duas identidades. A pública e a privada. A diurna e a noturna. Contudo, ao contrário dos vampiros, os anos roubados pelo ódio alheio jamais nos são devolvidos. A imortalidade é para poucos", adorei esse trecho!
Conheço Tom na fazenda pelo filme de Xavier Dolan, que eu amo! Não sabia que tinha uma peça, deve ser bem interessante :)
E ansioso por essa HQ aí hein, torcendo pra dar tudo certo 🤞🏽
obrigado, Lucas! se um dia tiver oportunidade, vale a pena ver a peça. É muito impactante, terminei assim O.O. Obrigado pela torcida! Tô doido pra voltar a publicar. Sentir o gostinho de colocar o ponto final e ver acontecer. Um abraço!