Adorei essa edição. Tenho visto, de pouco em pouco, um aprofundamento nos estudos sobre vampiros que tem me deixado cada vez mais curioso. E vou assistir esse filme ^^
Acabei de assistir ao filme e, por me lembrar deste texto seu, vim correndo ler. O filme reverbera de outra maneira após ler o que vc escreveu. Também tenho um interesse por vampiros, também acredito que a arte possibilita formas de existência, também acredito nas permanências e na necessidade de acenos para passados e futuros, mas terminei de assistir ao filme com a sensação de que alguma coisa eu havia perdido. Encontrei no texto. Acho. E venha cá… qual o motivo do cogumelo?
Um motivo menos misterioso do que eu fiz parecer :) Ele resolveu experimentar um cogumelo que encontrou na natureza e quase bateu as botas por intoxicação. Aí quando se recuperou ficou obcecado pelo assunto.
Este filme está na minha lista a tempos, mas a partir da sua reflexão estou sendo obrigada a passar ele na frente de outros da fila.
Agora cá entre nós (e quem mais ler esse comentário): "Embora exista uma resposta oficial para os cogumelos do filme (dita por Jim Jarmusch numa entrevista, não vou contar)" peloamor da deusa, me revela essa resposta? kkkk Você não pode matar uma leitora dessa newsletter de curiosidade! kkkkk
O diretor teve uma experiência de quase morte com cogumelos e quando sobreviveu se tornou um estudioso amador do assunto. Não deixa de ser meio vampiresco o todo.
ah, é algo mais pessoal! achei que seria algo mais simbólico para a história em sim. mas eu assisti o filme no mesmo dia em que fiz essa pergunta e amei! o que mais me chamou a atenção é que eles tem milhares de anos de vida mas ainda agem como namoradinhos apaixonados um para o outro... esperava tudo, menos vampiros amorzinho kkkk acho que fiquei marcada por entrevista com o vampiro e a adaptação pra série me fez reforçar ainda mais a ideia de que quem vive junto por muito tempo vai tretar kkkk
Texto fantástico, repleto de conexões com nossa atual aversão ao tempo, vemos muitas pessoas querendo acelerar e parar o tempo e não nos damos conta de que o tempo segue sua trajetória, não importando o que a gente queira. Vampiros, seres deslocados no tempo e no espaço, buscam assim como nos pertencimento e entendimento desse mundo doido
"Depois de quatro anos de bolsonarismo com cobertura de pandemia e granulado de crise financeira, eu me sentia desconectado. De tudo, inclusive da arte. E a arte sempre foi fundamental na minha forma de me relacionar com o mundo." isso aqui me pegou mt pq tbm me senti assim, foi uma época em quem eu não conseguia focar nas minhas leituras, nem assistir séries, filmes e me senti ainda mais desesperada por n ter esse escapismo enquanto as outras pessoas estavam consumindo arte mais do que nunca. Ainda bem q esses anos terríveis passaram e as coisas vão se ajeitando com o tempo
Nossa, acabei vendo esse filme tbm ali por 2020-21 e tive uma reação muito parecida, tem algo ali de companhia, de gente, de pertencimento muito específica, eu não tinha pensado tanto assim no pq gostei dele, mas lendo umas pecinhas foram encaixando hahaha ta xuxu demais essa edição!
o que eu mais amo nesse filme é a naturalidade do sobrenatural, a trilha e... todo o resto.
muito bom te ler e ser levada aos cogumelos (tanto os do filme, cuja cena eu nem lembrava, como os cogumelos na nossa vida. É temporada deles aqui no hemisfério norte e eu ainda estou sob o efeito deles desde sábado. é engraçado quanto tempo demorei esperando pra ler esse texto, sobre um assunto e um filme que gosto tanto, mas acabei lendo justo agora, nessa situação)
Adorei essa edição. Tenho visto, de pouco em pouco, um aprofundamento nos estudos sobre vampiros que tem me deixado cada vez mais curioso. E vou assistir esse filme ^^
É um filme muito precioso, Renattini. Espero que goste.
Acabei de assistir ao filme e, por me lembrar deste texto seu, vim correndo ler. O filme reverbera de outra maneira após ler o que vc escreveu. Também tenho um interesse por vampiros, também acredito que a arte possibilita formas de existência, também acredito nas permanências e na necessidade de acenos para passados e futuros, mas terminei de assistir ao filme com a sensação de que alguma coisa eu havia perdido. Encontrei no texto. Acho. E venha cá… qual o motivo do cogumelo?
Um motivo menos misterioso do que eu fiz parecer :) Ele resolveu experimentar um cogumelo que encontrou na natureza e quase bateu as botas por intoxicação. Aí quando se recuperou ficou obcecado pelo assunto.
Não conhecia o trabalho de Jim Jarmusch, vou ver esse filme dos vampiros com certeza!
Este filme está na minha lista a tempos, mas a partir da sua reflexão estou sendo obrigada a passar ele na frente de outros da fila.
Agora cá entre nós (e quem mais ler esse comentário): "Embora exista uma resposta oficial para os cogumelos do filme (dita por Jim Jarmusch numa entrevista, não vou contar)" peloamor da deusa, me revela essa resposta? kkkk Você não pode matar uma leitora dessa newsletter de curiosidade! kkkkk
Haha. Eu conto, Anna.
O diretor teve uma experiência de quase morte com cogumelos e quando sobreviveu se tornou um estudioso amador do assunto. Não deixa de ser meio vampiresco o todo.
ah, é algo mais pessoal! achei que seria algo mais simbólico para a história em sim. mas eu assisti o filme no mesmo dia em que fiz essa pergunta e amei! o que mais me chamou a atenção é que eles tem milhares de anos de vida mas ainda agem como namoradinhos apaixonados um para o outro... esperava tudo, menos vampiros amorzinho kkkk acho que fiquei marcada por entrevista com o vampiro e a adaptação pra série me fez reforçar ainda mais a ideia de que quem vive junto por muito tempo vai tretar kkkk
Texto fantástico, repleto de conexões com nossa atual aversão ao tempo, vemos muitas pessoas querendo acelerar e parar o tempo e não nos damos conta de que o tempo segue sua trajetória, não importando o que a gente queira. Vampiros, seres deslocados no tempo e no espaço, buscam assim como nos pertencimento e entendimento desse mundo doido
Obrigado pelo comentário, Charles!
Disse tudo, o tempo segue sua própria trajetória.
Belo texto, meu querido. Espero que aos poucos retome sua fome, sopro, e encontre os cogumelos espalhados por aí (e quando eu encontrar tb aviso 🧡)
Obrigado por comentar, Gael.
Vamos nós caçando cogumelos e ipês floridos por aí.
<3
Já vou ir atrás desse filme parece mt legal!
"Depois de quatro anos de bolsonarismo com cobertura de pandemia e granulado de crise financeira, eu me sentia desconectado. De tudo, inclusive da arte. E a arte sempre foi fundamental na minha forma de me relacionar com o mundo." isso aqui me pegou mt pq tbm me senti assim, foi uma época em quem eu não conseguia focar nas minhas leituras, nem assistir séries, filmes e me senti ainda mais desesperada por n ter esse escapismo enquanto as outras pessoas estavam consumindo arte mais do que nunca. Ainda bem q esses anos terríveis passaram e as coisas vão se ajeitando com o tempo
Foi um período terrível. Ainda bem que retomamos um rumo se não perfeito pelo menos mais suportável. Um abraço!
Nossa, acabei vendo esse filme tbm ali por 2020-21 e tive uma reação muito parecida, tem algo ali de companhia, de gente, de pertencimento muito específica, eu não tinha pensado tanto assim no pq gostei dele, mas lendo umas pecinhas foram encaixando hahaha ta xuxu demais essa edição!
o que eu mais amo nesse filme é a naturalidade do sobrenatural, a trilha e... todo o resto.
muito bom te ler e ser levada aos cogumelos (tanto os do filme, cuja cena eu nem lembrava, como os cogumelos na nossa vida. É temporada deles aqui no hemisfério norte e eu ainda estou sob o efeito deles desde sábado. é engraçado quanto tempo demorei esperando pra ler esse texto, sobre um assunto e um filme que gosto tanto, mas acabei lendo justo agora, nessa situação)
abraço, Eric 💗